O universo é (muito) antigo
O universo começou com o Big Bang. Os cientistas estimam que ele tenha 
cerca de 13,7 bilhões de anos (para mais ou menos 130 milhões de anos).
Os astrônomos fizeram esse cálculo através da 
medição da composição da matéria e densidade de energia no universo, o que lhes 
permitiu determinar quão rápido o universo expandiu-se no passado. Como 
resultado, eles poderiam “voltar no tempo” e identificar quando o Big Bang 
ocorreu. O tempo entre a explosão e agora compõe a idade do 
universo.
O universo está expandindo
Na década de 1920, o astrônomo Edwin Hubble fez a 
descoberta revolucionária de que o universo não é estático, mas sim está se 
expandindo. 
Por muito tempo se pensou que a gravidade da 
matéria no universo tornaria essa expansão lenta, ou até mesmo faria com que ela 
se contraísse.
Em 1998, o Telescópio Espacial Hubble estudou 
supernovas muito distantes e concluiu que, há muito tempo, o universo estava se 
expandindo mais lentamente do que acontece hoje. Esta descoberta intrigante 
sugeriu que uma força inexplicável, chamada energia escura, é o motor da 
expansão acelerada do universo. 
Enquanto a energia escura pode ser a força 
estranha que está puxando o cosmos em velocidades cada vez maiores, ela continua 
a ser um dos maiores mistérios da ciência, já que sua detecção permanece 
indefinida.
O universo está acelerando
A misteriosa energia escura não só pode ser a 
condução da expansão do universo, como parece estar puxando o cosmos em 
velocidades cada vez maiores. Em 1998, duas equipes de astrônomos anunciaram que 
não o universo não estava apenas em expansão, mas acelerando também. 
Segundo os pesquisadores, quanto mais longe uma 
galáxia está da Terra, mais rápido ela está se afastando. A aceleração do 
universo também confirma a teoria de Albert Einstein da relatividade geral, e, 
ultimamente, os cientistas têm revivido a constante cosmológica de Einstein para 
explicar a estranha energia escura que parece neutralizar a gravidade e fazer 
com que o universo se expanda a um ritmo acelerado.
Três cientistas ganharam o Prêmio Nobel 2011 de 
Física por sua descoberta de 1998 de que a expansão do universo estava se 
acelerando.
O universo pode ser plano
A forma do universo é influenciada pela luta entre 
a força da gravidade (com base na densidade da matéria no universo) e sua taxa 
de expansão. 
Se a densidade do universo exceder um certo valor 
crítico, então o universo seria “fechado”, como a superfície de uma esfera. Isto 
implica que o universo não é infinito, mas não tem fim. Neste caso, o universo 
eventualmente irá parar de se expandir e começar a colapsar sobre si mesmo, em 
um evento conhecido como “Big Crunch”.
Se a densidade do universo for menor que o valor 
de densidade crítica, então a forma do universo seria “aberta”, como a 
superfície de uma sela. Neste caso, o universo não tem limites e vai continuar a 
se expandir para sempre. 
No entanto, se a densidade do universo for 
exatamente igual à sua densidade crítica, então a geometria do universo é 
“plana”, como uma folha de papel. Nesse caso, o universo não tem limites e se 
expandirá para sempre, mas a taxa de expansão irá gradualmente se aproximar de 
zero depois de uma quantidade infinita de tempo. Medições recentes sugerem que o 
universo é plano, com uma margem de cerca de 2% de erro.
O universo está cheio de coisas 
invisíveis
É majoritariamente composto de coisas que não 
podem ser vistas. Na verdade, as estrelas, planetas e galáxias que podem ser 
detectadas representam apenas 4% do universo. Os outros 96% são substâncias que 
não podem ser vistas ou facilmente compreendidas.
Estas substâncias elusivas, chamada de energia 
escura e matéria escura, ainda não foram detectadas, mas os astrônomos baseiam 
sua existência na influência gravitacional que ambas exercem sobre a matéria 
normal, as partes do universo que podem ser vistas.
O universo tem ecos de seu 
nascimento
A radiação cósmica de fundo do universo é composta 
por ecos de luz que sobraram do Big Bang que criou o universo, 13,7 bilhões de 
anos de atrás. Esta relíquia da explosão coloca um véu de radiação em torno do 
universo.
Uma missão da Agência Espacial Europeia mapeou o 
céu inteiro à luz de micro-ondas para revelar novas pistas sobre como o universo 
começou. Essas observações são os pontos de vista mais precisos da radiação 
cósmica de fundo já obtidos. 
Os cientistas esperam usar os dados da missão para 
resolver algumas das questões mais debatidas no campo da cosmologia, como o que 
aconteceu imediatamente depois que o universo foi formado.
Pode haver mais de um 
universo
A ideia de que vivemos em um multiverso, que nosso 
universo é um dos muitos, vem de uma teoria chamada inflação eterna, 
que
sugere que logo após o Big Bang, o espaço-tempo se 
expandiu a taxas diferentes em lugares diferentes. 
Segundo a teoria, isso deu origem a “universos 
bolha” que poderiam funcionar com as suas próprias leis da física. O conceito é 
polêmico e era meramente hipotético, até que estudos recentes procuraram 
marcadores físicos da teoria do multiverso no fundo cósmico de micro-ondas, que 
é uma relíquia do Big Bang.
Pesquisadores buscaram as melhores observações 
disponíveis do fundo cósmico de micro-ondas para detectar sinais de colisões, 
mas não encontraram nada de conclusivo. Se dois universos se colidiram, os 
pesquisadores afirmam que isso teria deixado um padrão circular para trás na 
radiação cósmica de fundo.
hypescience.com/7-coisas-surpreendentes-sobre-o-universo









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