sexta-feira, 14 de junho de 2013

VIVEMOS EM UM MULTIVERSO?

El universo no está solo, sino que podría estar rodeado de un sinfín de otros universos formando un enorme ‘multiverso’, han concluido los científicos al estudiar las imágenes proporcionadas por el sofisticado telescopio Planck.
El mapa elaborado con la información del Planck, el más preciso jamás obtenido, muestra la radiación producida por la Gran Explosión (el Big Bang), el momento en que, se cree, nació el universo. Vestigios de esta radiación han permanecido hasta hoy en día, 13.800 millones años después, en forma de la llamada ‘radiación cósmica de microondas‘. Al estudiar el mapa, los científicos descubrieron dos anomalías: una gran concentración de radiación en el hemisferio sur y un ‘punto frío’.
Estos dos fenómenos fueron causados por la gravitación de “otros universos que ‘tiran’ del nuestro” y “son las primeras pruebas de su existencia”, sostiene Laura Mersini-Houghton, especialista en física teórica de la Universidad de Carolina del Norte en Chapel Hill, citada por ‘The Daily Mail’.
Mersini-Houghton y While George Efstathiou, de la Universidad Carnegie Mellon, fueron los primeros en publicar en 2005 la teoría de los múltiples universos.
“La precisión del Planck es altísima, y nos permite ver fenómenos tan peculiares” que solo podrían explicarse con “un nueva física”, según la Agencia Espacial Europea (ESA, por sus siglas en inglés), autora del telescopio.
La idea del ‘multiverso’ “puede parecer una locura ahora, exactamente como lo parecía la teoría del Big Bang hace tres generaciones. Pero luego obtuvimos pruebas y cambiamos completamente nuestra visión del universo y nuestra forma de pensar sobre él”, señala el astrofísico While George Efstathiou, citado por el periódico ‘The Sunday Times’.
Publicado por luxcuritiba em maio 30, 2013

SOMOS TODOS POEIRA DE ESTRELA

Hermes Trimegisto
 
Você veio de uma estrela, está em uma estrela e voltará para uma estrela! 
Da próxima vez, pouse suave. Os mestres te orientam…”
Desde programas de televisão até músicas que carregam essa ideia, a teoria de que todos nós somos feitos de estrelas se torna cada vez mais popular.

Em 1980, o astrônomo Carl Sagan narrou uma série televisiva de 13 episódios na qual explicou muitos temas relacionados com a ciência, como a história da Terra, a evolução, e a origem da vida e do sistema solar.
Uma declaração desse astrônomo mexeu com o público. Segundo ele, algumas partes do nosso ser mostram de onde viemos. Ele dizia que “nós somos feitos de matéria estelar”. Com isso, ele resumiu o fato de que os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio em nossos corpos, assim como os átomos de todos os outros elementos pesados, foram criados em gerações anteriores de estrelas há mais de 4,5 bilhões de anos.

Como todos os seres humanos e os outros animais – assim como a maioria da matéria na Terra – contêm esses elementos, sim, nós somos literalmente feitos de matéria estelar. Todo o carbono que contém matéria orgânica foi produzido originalmente nas estrelas.

No começo, o universo era feito de hidrogênio e hélio. O carbono foi feito posteriormente, durante bilhões de anos.

Quando se esgotava o suprimento de hidrogênio de uma estrela, ela morria em uma explosão violenta, chamada de nova. A explosão de uma estrela massiva, chamada supernova, pode ser bilhões de vezes mais brilhante que o sol. Essa explosão estelar lança uma grande nuvem de poeira e gás para o espaço.

Uma supernova atinge seu brilho máximo alguns dias depois de ter explodido. Nesse momento, ela pode ofuscar uma galáxia inteira de estrelas. Em seguida, ela brilha intensamente por diversas semanas antes de desaparecer gradualmente de vista.

O material da supernova, eventualmente, se dispersa por todo o espaço interestelar. As estrelas mais velhas são quase exclusivamente constituídas de hidrogênio e hélio. Posteriormente, outras estrelas mandaram oxigênio e outros elementos pesados ao universo.

Assim, segundo os astrônomos, toda a vida na Terra e os átomos em nossos corpos foram criados do resto de estrelas, agora mortas há muito tempo. Elas produzem elementos pesados, e mais tarde ejetam gases para o meio estelar para que eles possam fazer parte de outras estrelas e planetas – e pessoas. 

Lifeslittlemysterie



A MECÂNICA QUÃNTICA DA FOTOSSÍNTESE

Biologia quântica? Mas a física quântica já não era complicada o suficiente? Alguns cientistas da Universidade de Toronto resolveram complicar mais ainda, e dizem terem observado processos de mecânica quântica na fotossíntese de uma alga marinha.
Complexos coletores de luz são usados na fotossíntese para capturar a luz solar e convertê-la em energia para a planta. Os cientistas dizem terem estudado algas em temperaturas mais baixas, com uma tecnologia complexa de laser.
 
Eles estimularam as algas com o laser, imitando a luz solar. Isso deu aos especialistas a chance de monitorar as atividades das algas após a absorção da energia com mais tempo. Qual não foi a surpresa deles quando eles descobriram que, para que a luz seja transformada em proteína, há todo um processo quântico?
O estudo sugere que a energia gerada fica em dois lugares ao mesmo tempo (propriedade da mecânica quântica, chamada sobreposição quântica).
Esses resultados levantam algumas questões fascinantes: será que as plantas evoluíram de forma a usar as leis quânticas por isso se tornar uma vantagem evolucionária? Será que as plantas entendiam as leis quânticas dois bilhões de anos antes que nós? 
Scientific Blogging

OLHOS ENTENDEM PROPRIEDADES QUÂNTICAS DA LUZ

 Interfaces bioquânticas poderão usar sistemas biológicos para detectar a natureza quântica da luz, permitindo a criação de novos dispositivos ópticos mais simples.[Imagem: Sim et al./PRL]
BioquânticaMilhões de anos de evolução moldaram nossos olhos para que eles funcionassem como detectores ópticos de alta sensibilidade, superando qualquer dispositivo artificial.
O que não se sabia é que as células fotorreceptoras da retina detectam a diferença entre diferentes fontes de luz, algo que só pode ser mensurado pelas propriedades quânticas da luz.
Em termos técnicos, as fotocélulas biológicas interpretam as propriedades estatísticas da luz.
Segundo os pesquisadores do instituto AStar, de Cingapura, que fizeram a descoberta, isso abre o caminho para a criação de uma nova classe de dispositivos ópticos "bioquânticos".
Estas interfaces bioquânticas poderão usar sistemas biológicos para detectar a natureza quântica da luz, permitindo a criação de novos dispositivos ópticos mais simples.
Estatística da luzA distribuição estatística dos fótons emitidos por uma fonte de luz depende da natureza dessa fonte de luz.
Fontes de luz quentes, como o filamento de uma lâmpada incandescente, geram fótons aos borbotões. Já os lasers criam fótons aleatoriamente - cada um é emitido independentemente do seguinte.
O que os pesquisadores descobriram é que as células fotorreceptoras da retina, conhecidas como bastonetes, detectam se o pulso de luz foi emitido por um laser ou por uma luz térmica.
E elas fazem isto com base apenas nas diferentes distribuições de fótons, ou seja, naquilo que os físicos chamam de estatística dos fótons.
As moléculas de rodopsina nos bastonetes absorvem os fótons, gerando uma corrente de íons.
Ao amplificar e medir essa corrente de íons, os pesquisadores perceberam que ela coincide perfeitamente com o número médio de fótons em cada pulso de luz - no caso de um laser, a corrente atinge um pico muito mais elevado do que quando a luz vem de uma lâmpada comum.
"A demonstração de que essas células podem avaliar a estatística dos fótons traz a esperança de acessarmos as propriedades quânticas da luz usando biodetectores," disse Leonid Krivitsky, membro da equipe.
Os dois tipos de emissores de fótons investigados neste experimento são exemplos de fontes de luz "clássicas".
"O próximo passo é investigar luz quântica, como pulsos com um número fixo de fótons," revelou Krivitsky.
Site Inovação Tecnológica - 28/05/2013

NÚCLEO DE ÁTOMO EM FORMATO DE PERA APONTA PARA NOVA FÍSICA

Representação gráfica do núcleo do átomo de rádio 224, que pode ajudar a explicar por que há mais matéria do que antimatéria no Universo e revelar uma Quinta Força Fundamental da natureza. [Imagem: Liam Gaffney/Peter Butler/Universidade de Liverpool]

Núcleo atômico em formato de pera
O que o formato do núcleo de um átomo tem a ver com o início do Universo? E com a antimatéria? E com as teorias sobre o que é o próprio átomo?

Na verdade, um núcleo atômico em formato de pera pode se transformar em uma das realizações mais importantes da física nos últimos tempos. Mas o que pode ser tão interessante nessa "pera atômica"?

O núcleo de um átomo é formado por prótons e nêutrons, mantidos juntos pela Força Nuclear Forte, que se contrapõe à repulsão eletrostática que tende a separar os prótons.

A teoria mais simples diria que os núcleos atômicos são esféricos, mas os cientistas já sabiam que alguns são ligeiramente alongados, e também já conheciam um em formato de pera, o rádio 226, descoberto em 1993.

O grande interesse está na necessidade de explicar esse formato: como a Força Nuclear Forte e a eletrostática se inter-relacionam no interior do núcleo para que eles tenham formatos diferentes?

Ou será que tudo é ainda mais interessante, e haveria então uma outra força fundamental da natureza agindo no núcleo atômico, que possa explicar porque uns têm um formato e outros têm outro?

Os físicos já estavam precisando de uma nova força fundamental da natureza que pudesse ajudar explicar a assimetria entre matéria e antimatéria.

O modelo cosmológico do Big Bang estabelece que matéria e antimatéria foram criadas em quantidades iguais no início do Universo - mas, então, onde está toda a antimatéria?
Este é o equipamento usado para identificar os átomos 
com núcleo em formato de pera. [Imagem: CERN]

Nova força fundamental da natureza
É aí que entra o núcleo atômico em formato de pera. Não é fácil criar novas teorias estudando uma única pera - no caso, o já conhecido rádio 226.

Então um grupo internacional de pesquisadores usou um espectrômetro no CERN para procurar mais átomos com núcleos com formato de pera.

E eles agora descobriram que o núcleo do rádio 224 tem o formato perfeito de uma pera. O experimento também mostrou que o núcleo do átomo de radônio 220 oscila entre uma esfera irregular e uma pera.

"O formato de pera é especial. Ele significa que os nêutrons e os prótons que compõem o núcleo estão em posições ligeiramente diferentes ao longo de um eixo interno," explicou Tim Chupp, um dos cientistas da equipe.

O Modelo Padrão descreve quatro forças fundamentais ou interações que regem como a matéria se comporta: a Gravidade atrai corpos maciços um em direção ao outro. A interação Eletromagnética dá origem a forças em corpos carregados eletricamente. E as forças nucleares Forte e Fraca operam nos núcleos dos átomos, unindo prótons e nêutrons ou fazendo com que essas partículas decaiam.

Os núcleos em forma de pera seriam assimétricos porque os prótons estariam sendo empurrados para longe do centro do núcleo por alguma força nuclear ainda desconhecida - e as forças nucleares são fundamentalmente diferentes de forças esfericamente simétricas, como a gravidade.

Podendo estudar e comparar as duas peras, os físicos esperam não apenas descobrir uma nova força fundamental da natureza, como também explicar a assimetria entre matéria e antimatéria no início do Universo e melhorar seus modelos do que seria exatamente um átomo.

A pera da Nova Física
Modelos ainda especulativos propõem que alguns núcleos atômicos devem gerar um fraco campo magnético.

Esta hipótese poderá agora ser testada com os núcleos em formato de pera porque, se essa polaridade magnética realmente existe, então os núcleos-pera deverão apresentar esses dipolos mais fortes do que os núcleos esféricos.

"Vendo o quadro mais amplo possível, nós estamos tentando entender tudo o que observamos diretamente, e também o que observamos indiretamente, para tentar explicar o que aconteceu para nós estivéssemos aqui," concluiu Chupp.

Assim, como a maçã de Newton mudou nossa concepção do mundo, talvez agora seja a vez da pera cumprir seu papel na inauguração de uma Nova Física.

Site Inovação Tecnológica - 09/05/2013

FÍSICA QUÂNTICA AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO QUÂNTICO


1. Dualidade de ondas e partículas
O maior dos mistérios quânticos diz respeito a uma dúvida que o homem tem desde os tempos de Euclides. Afinal, do que a luz é feita? O palpite de Isaac Newton é que a luz é feita de partículas muito pequenas, chamadas de corpúsculos. No entanto, Thomas Young, um físico do século XIX, mostrou que a luz se espalhava após passar por uma fresta, se comportando como se fosse uma onda. Então a luz é uma onda ou uma partícula? Talvez as duas! Um elétron, por exemplo, é uma partícula, mas pode ser refratado ou interferir com si mesmo como se fosse uma onda. Essa é a explicação criada pelo físico quântico pioneiro, Louis de Broglie, em 1924. Mas então como algo pode ser onda e partícula ao mesmo tempo? Talvez porque a luz não é nenhuma das duas coisas. É o que acha o físico Markus Arndt. Para ele os termos “onda” e “partícula” são construções que fazemos na nossa mente a partir de convenções, para facilitar a compreensão do mundo.
 
2. O efeito Hamlet
Já ouviu sua mãe dizer que uma panela de água não ferve enquanto você olhar para ela? Talvez você se ache muito esperto para acreditar nela, mas os físicos quânticos acreditam. A verdade é que panelas quânticas se recusam a ferver. Ou, só para te surpreender, elas fervem ainda mais rápido do que o normal. Também há vezes que elas entram em um dilema, como Hamlet: ferver ou não ferver, eis a questão! Parece loucura, mas tudo isso é uma conseqüência lógica da equação Schrodinger que descreve como os objetos quânticos evoluem em termos de probabilidade durante o tempo. Em termos básicos, simplesmente olhar para um objeto quântico interfere na forma com que ele se comporta.
 
3. Partículas que surgem do nada
Elas podem só dar uma “passadinha” no nosso plano para dar um oi e depois sumirem, mas cientistas acham que elas podem ser o combustível de nanomáquinas. Física quântica e Shakespeare andam juntos no efeito Hamlet, mas aqui é diferente. O rei Lear diz que “nada surge do nada”, mas na física quântica objetos podem surgir do nada sim. Especificamente, se você colocar duas placas de metal uma em frente da outra (sendo que elas não estão carregadas), elas se movem, se atraindo. Elas não se movem muito (apenas algumas mil partes de milímetro), mas o movimento pode ser percebido com aparelhos específicos – isso por causa de partículas que surgem do nada. De acordo com cientistas é porque não existe o que chamamos de vácuo. O espaço que pode parecer vazio não o está.
 
4. A bomba quântica
Se uma bomba pudesse ser ativada por um fóton, nós não estaríamos em uma situação boa. No momento em que a partícula de luz fosse percebida por nós, ela já teria interferido na bomba, ativando-a. Mas sabe como poderíamos contra-atacar? Com luz! Parece bizarro usar o que pode nos matar para salvarmos, mas usando esse truque quântico temos uma chance de 25% de nos sairmos bem. Pelo menos é isso o que propõem físicos israelenses. Vá entender.
 
5. Atividade assustadora a distância
Essa propriedade realmente modifica a forma com que entendemos o mundo. Em 1964 um físico suíço calculou uma inequação matemática que mostrava a correlação entre o estado de partículas remotas em experimentos e suas condições: que os cientistas que estão fazendo o experimento conseguirão arrumar as condições para a ocorrência, que as propriedades das partículas medidas são reais e que nenhuma influência no experimento viajaria mais rápido do que a luz. No entanto experiências quânticas violam estes princípios. Em 2008 um físico da Universidade de Geneva mostrou que, se o livre arbítrio dos cientistas e a realidade forem mantidas, a velocidade de uma mudança de estado quântico pode ser 10 mil de vezes mais rápida do que a velocidade da luz.
 
6. O campo que não está lá
Para entender física quântica você deve saber onde um campo eletromagnético não está para saber onde ele realmente está. Experimente pegar um imã em forma de rosquinha, cobri-lo com um metal para que não exista campo dentro dele, e jogar um elétron lá no meio. Se não há campo o elétron deveria se comportar como se não houvesse um, certo? Errado. A onda que é associada com o movimento do elétron vibra como se houvesse algo ali. Aparentemente, quando calculamos algo em escala quântica, não podemos buscar o efeito de uma partícula considerando as propriedades de onde a partícula se encontra. Também precisamos nos preocupar com as propriedades de onde a partícula não está.
 
7. Matéria miraculosa
Esqueça aranhas radioativas ou genes mutantes. É a física quântica que te dá superpoderes. O gás hélio, por exemplo. Quando está em temperatura normal você pode usá-lo para encher balões (ou então inalar o negócio e falar com voz de “Tico e Teco”). Mas quando é resfriado, ele fica em estado líquido e é regido por propriedades quânticas. Aí que a verdadeira diversão começa. O hélio “superlíquido” desafia as regras da gravidade, subindo pelas paredes. Ele também pode passar por buracos incrivelmente pequenos. E, o mais bizarro – se você colocar hélio superlíquido dentro de uma bacia e girar a bacia, o hélio não se move. Mas se você mexer no líquido e fizer com que ele gire dentro da bacia, ele irá girar eternamente. 

New Scientist

O UNIVERSO É UM COMPUTADOR QUÂNTICO?

Do que o universo é feito? Matéria? Matéria escura? Energia? Vibrações? De acordo com um físico chamado Vlatko Vedral, nosso universo é feito de informação.

Parece conversa de palestrantes ensinando pessoas a se expressarem bem – mas a teoria de Vlatko é bem diferente. Segundo o físico, se quebrarmos o universo em pedaços cada vez menores o que sobraria no final são bits.
 
Sim, esses bits de informação que você carrega em seu computador mesmo. Um bit é o menor pedaço de informação – ele representa a distinção entre duas possibilidades (sim ou não, verdadeiro ou falso, zero ou um, e por aí vai). A palavra bit, em inglês, se refere à unidade física de armazenamento de informação de seu computador – um bit é registrado por um imã minúsculo em um dos pólos de seu drive de memória.

Nessa escala minúscula, o universo seria controlado pelas malucas leis da física quântica. Computadores que conseguem ler qbits, ou seja, bits quânticos, minúsculos, conseguem entender as informações usando leis quânticas. Ou seja, enquanto um bit pode dizer sim ou não, um qbit pode dizer sim e não, ao mesmo tempo. Por isso computadores quânticos conseguem resolver problemas que computadores normais não entendem.

Em seu livro, Vlatko argumenta que deveríamos encarar o universo como um enorme computador quântico. Pode parecer algo do além, mas ele tem bases científicas para dizer isso. A física mostra que não só elétrons podem armazenar bits de informação como eles sempre fazem isso. Então os cientistas agora se concentram em tentar descobrir como o universo traduz essa informação gravada em uma escala tão pequena.

New Scientist

QUANTO MAIS ALTO É O LOCAL QUE VOCÊ ESTÁ MAIS RÁPIDO O TEMPO PASSA

Pesquisadores estão testando os efeitos da relatividade em uma escala menor. A teoria de Einstein é conhecida pelo alongamento do tempo que ocorre em escalas cósmicas, como perto de um buraco negro ou uma galáxia com velocidade.

A dilatação do tempo é uma consequência da teoria da relatividade geral de Einstein, que postula que a gravidade de um corpo maciço – como a Terra – distorce o espaço-tempo ao seu redor, fazendo com que o fluxo do tempo aumente ou diminua dependendo da distância em relação à massa. No caso, o tempo passa mais devagar quanto mais perto se chega do corpo maciço.

Porém, o novo estudo descobriu que mesmo uma diferença de altura de cerca de 33 centímetros provoca uma mudança mensurável na passagem do tempo. Por exemplo, se um gêmeo passar 79 anos vivendo em uma altitude 33 centímetros maior do que o seu irmão, ele acabaria cerca de 90 bilionésimos de um segundo mais velho.

Para chegar a essa medida, os físicos utilizaram relógios atômicos extremamente precisos, para calcular quanto o tempo flui mais lentamente quanto mais próximo alguém está da Terra.

Esses relógios supersensíveis, cada um formado por um átomo de alumínio único, vibram entre os dois níveis de energia mais de um milhão de bilhões de vezes por segundo. Eles colocaram um deles em uma maior elevação no laboratório que o outro, e descobriram, como Einstein previu, que o relógio mais alto corria um pouco mais rápido do que o mais baixo. Segundo os pesquisadores, embora esses relógios possam ver claramente essa diferença, as pessoas não a sentem.

Outra descoberta de Einstein, chamada relatividade especial, postula que o tempo parece fluir mais lento para uma pessoa parada do que para quem está se movendo. Os pesquisadores também verificaram isso. Eles usaram dois relógios atômicos idênticos, colocando um deles em movimento, para frente e para trás no laboratório, a uma taxa de vários metros por segundo, e outro parado. O primeiro relógio assinalou um ritmo ligeiramente mais lento, como predito pela relatividade.

Segundo os pesquisadores, foi importante poder mostrar que os relógios podem detectar estes pequenos efeitos relativísticos. Eles dizem que a maior lição que deve ser aprendida com esses testes é que nós temos que rejeitar de vez o conceito de tempo absoluto. 

LiveScience

ALBERT EINSTEIN RELATIVIDADE GERAL É CONFIRMADA

Albert Einstein ganha novamente. Sua teoria geral da relatividade provou ser precisa em prever como a luz viaja a partir de alguns dos aglomerados de galáxias mais distantes no universo.

No entanto, os resultados ainda não refutam uma teoria alternativa da gravidade inventada para desfazer a necessidade de energia escura, que estaria causando a expansão acelerada do universo.

As novas descobertas vêm de um estudo da luz de centenas de milhares de galáxias distantes. A relatividade geral prevê que o comprimento de onda dessa luz vai ser um pouquinho desviado devido à massa das galáxias, em um efeito chamado desvio gravitacional para o vermelho (gravitational redshift).

O efeito é muito difícil de medir, porque é o menor dos três tipos de desvio para o vermelho, e também é causado pelo movimento das galáxias e pela expansão do universo como um todo. Para separar as três fontes de desvio para o vermelho, os pesquisadores contam com o grande número de galáxias, o que lhes permite realizar uma análise estatística.

A quantidade de desvios comprovados causados pela gravidade concordou exatamente com as previsões da relatividade geral.

A relatividade geral, proposta por Einstein em 1916, revolucionou a forma como os físicos pensam sobre o espaço e o tempo. Especificamente, ele uniu os dois conceitos, que antes eram independentes, em uma única entidade. E a massa, mostrou Einstein, afeta profundamente o espaço-tempo, deformando-o.

Onde se tem uma grande massa, como em um aglomerado de galáxias, há uma forte gravidade e o espaço-tempo é deformado severamente, fazendo com que o tempo se mova mais rapidamente. A luz emitida neste ambiente terá uma certa frequência, que está relacionada com a escala de tempo (ou a força da gravidade) do ambiente. Quando a luz viaja a um novo ambiente, onde há gravidade comparativamente mais baixa e o tempo passa mais devagar, a frequência da luz irá diminuir. Essa frequência menor é equivalente a um longo, ou mais vermelho, comprimento de onda. Este é o desvio gravitacional para o vermelho.

Os físicos levaram 43 anos para detectar sinais desse desvio. A descoberta aconteceu em 1959, quando os pesquisadores mediram o desvio gravitacional em raios gama emitidos em um laboratório aqui na Terra.

Outros estudos confirmaram o efeito no sol e em pequenas estrelas próximas chamadas anãs brancas. No entanto, ninguém havia conseguido detectar uma prova desta previsão da relatividade geral em escala cósmica, até agora.

Este é o único efeito relativista geral que tem sido observado e confirmado localmente na Terra e na escala correspondente ao universo.

As descobertas suportam a já bem enraizada teoria geral da relatividade, que tem sido bem sucedida em predizer muitos fenômenos cósmicos observados em todo o universo.

No entanto, ainda existem teorias rivais que têm sido propostas nos últimos anos para acomodar a estranha descoberta de que o universo parece conter muito mais massa do que simplesmente a matéria visível, e de que o cosmos parece estar acelerando sua expansão, impulsionado por uma força desconhecida.

Os cientistas inventaram as chamadas matéria escura e energia escura para lidar com esses problemas. Mas alguns pesquisadores dizem que essas invenções bizarras não são necessárias se simplesmente ajustarem a relatividade geral.

Uma teoria concorrente é chamada de teoria f(R), que suporta a nova descoberta. No entanto, outra teoria alternativa, chamada teoria da gravidade tensor-vetor-escalar (TeVes), é conflitante. Para preservar essa teoria, os físicos teriam que fazer algumas mudanças.

Em última instância, quanto mais dados são recolhidos a cerca de galáxias distantes, as medições cósmicas devem tornar-se ainda mais precisas e os físicos poderão ser capazes de distinguir melhor entre os modelos concorrentes.

LiveScience

DESENHO E ESTRUTURA DE STONEHENGE PODEM SER INSPIRADOS POR SOM

Segundo o estudo de um pesquisador norte-americano, música pode ter sido uma inspiração para o design de Stonehenge.

Steven Waller é especialista em “arqueoacústica”, que examina o papel que o som pode ter desempenhado em culturas antigas.
A ideia intrigante de Waller é que antigos humanos poderiam ter baseado o layout do grande monumento, em parte, na maneira como eles percebiam o som.


Por exemplo, Waller mostrou como duas flautas tocadas em um campo podem produzir uma ilusão auditiva que imita a posição espacial da estrutura de Stonehenge.

“Minha teoria é que os antigos bretões, quando ouviam duas flautas em um campo, estavam experimentando padrões de interferência de ondas sonoras, onde em determinados locais, conforme se anda em torno do par de músicos, você ouviria barulhos altos ou zonas silenciosas”, explica.

Se você pudesse olhar para isso de longe, seria parecido com os raios de uma roda. E, conforme você anda ao redor do círculo, cada vez que você chega a um dos pontos onde o som é “cancelado”, parece haver um objeto massivo invisível na sua frente. Essa visão mental ao ouvir tal som forma a estrutura do Stonehenge.

Explicações sobrenaturaisOs pesquisadores levaram algumas pessoas vendadas para um campo onde dois gaiteiros estavam tocando e pediram-lhes para desenhar diagramas da paisagem sonora que haviam experimentado.

Essas pessoas não foram informadas de nada sobre padrões de interferência ou Stonehenge.

Os participantes descreveram a presença de grandes estruturas. Quando os cientistas tiraram as vendas dos olhos dos participantes e eles descobriram que não havia nada no campo, exceto duas flautas, ficaram boquiabertos.

Waller disse que suas ideias foram reforçadas por meio de medições que ele havia feito das sombras acústicas efetivamente expressas pelo megálitos de Stonehenge. O pesquisador descobriu que eles reproduziam com exatidão o padrão de interferência que seria gerado por duas flautas tocando no centro do monumento.

Waller argumentou que o comportamento do som teria cativado completamente os antigos. “As pessoas nem sequer sabiam que o som era propagado por ondas de pressão até alguns séculos atrás”, disse ele. “Sabemos que o som foi um grande mistério para os antigos, pois há muitos mitos sobre ecos serem um espírito que vive nas rochas, ou que o trovão era causado por grandes pássaros batendo suas asas no céu. Eles tinham explicações sobrenaturais para todos esses fenômenos sonoros”, conta.

BBC

CIENTISTAS DESCOBREM LOCAL EXATO DE ONDE VEM CERTAS PEDRAS DE STONEHENGE

Os cientistas sabem há muito tempo que os monólitos de pedra que compõem o misterioso local Stonehenge, no Reino Unido, viajaram uma grande distância para chegar lá. Porém, até hoje, a origem exata das pedras era desconhecida.

Agora, uma equipe de geólogos britânicos encontrou o local exato de onde o círculo mais interno de rochas foi extraído.
Stonehenge é um antigo local de sepultamento/templo da lua/terra alienígena que foi

formado pelos antigos dinamarqueses/um gigante/uma raça alienígena inteligente.

Os pesquisadores calculam que suas pedras maiores vieram aproximadamente de      um  local a apenas 32 quilômetros de distância, mas os tipos de pedras que compõem o círculo interno – que teriam sido colocadas cerca de 5.000 anos atrás – não são encontradas em centenas de quilômetros.

Usando petrografia (que é basicamente a ciência de detalhar rochas), uma equipe de cientistas pegou amostras da composição mineral de vários afloramentos de rocha em Pembrokeshire, País de Gales.

Em seguida, cruzaram as amostras com as de Stonehenge. Eles descobriram que uma rocha no norte de Pembrokeshire, a 257 quilômetros de Stonehenge, correspondia com a amostra do local.

Ainda há muito mistério em torno de Stonehenge, como a maneira e os motivos pelos quais uma cultura antiga moveu tais grandes pedaços de pedra por tantos quilômetros.

Uma teoria afirma que as geleiras é que movimentaram as rochas durante a última idade do gelo, enquanto outros pensam a pedra era explorada em Pembrokeshire e de alguma forma transportada de Gales para Stonehenge (tarefa mais facilmente realizada por uma nave espacial, daí as teorias loucas que circundam o local).

Ao identificar exatamente de onde a pedra veio, os pesquisadores esperam responder alguns desses mistérios.

POPSCI

TINTAS QUE NÃO DESBOTAM SÃO INSPIRADOS EM TECNOLOGIA MAIA

Os maias podem não ter previsto o fim do mundo, mas eles inventaram uma tinta que se tornou a base de todos os pigmentos que usamos hoje.

Em 1931, os cientistas ficaram estupefatos ao descobrir pinturas azuis muito vivas nas ruínas de Chichen Itza, no México.

Imediatamente batizado de "azul maia", o pigmento impressionou pela estabilidade, mantendo a cor, sem desbotar, desde os tempos pré-colombianos.

Este antigo pigmento, que demonstrou ser realmente quase imune à passagem do tempo, à erosão e à biodegradação, é considerado o precursor dos modernos pigmentos híbridos.

Agora, pesquisadores da Universidade de Alicante, na Espanha, inspirados pela antiga arte da produção de pigmentos da civilização maia, desenvolveram um novo método para a produção de um tipo de nanopigmento que combina o melhor dos dois mundos, o orgânico e o inorgânico.

Os pigmentos híbridos são criados usando uma mistura de compostos orgânicos e inorgânicos, onde a cor é devida a um composto orgânico muito eficiente, mas instável à luz.

Para superar a deficiência, é usado um estabilizador inorgânico, como se fosse um revestimento do pigmento, evitando a descoloração com o passar do tempo.

Tinta para qualquer coisa
A equipe do professor Francisco Verdú já sintetizou uma paleta completa de cores dos novos nanopigmentos, que já foram devidamente patenteados.

Segundo o grupo, as propriedades dos pós coloridos garantem sua dispersão tanto em meios polares, como não polares, tornando-os úteis para várias aplicações industriais, tais como tintas para impressoras, paredes, revestimentos, têxteis, papel, fibras sintéticas ou naturais, cosméticos, materiais de embalagem poliméricos etc.

"Ao contrário dos pigmentos convencionais, que contêm metais pesados na sua composição, podendo causar reações alérgicas, processos cancerígenos, etc, os nanopigmentos híbridos estão livres de tais compostos," disse o professor.

Além disso, "a sua produção consome pouca energia e as matérias-primas empregadas são facilmente disponíveis, não-tóxicas e apresentam uma excelente resistência ao calor, à radiação ultravioleta, ao oxigênio e outros agentes ambientais, em comparação com os corantes orgânicos alternativos," concluiu o pesquisador.

Antes virarem um produto comercial, porém, os pesquisadores precisarão escalonar sua técnica de fabricação das nanopartículas híbridas do laboratório para o nível industrial.

Site Inovação Tecnológica - 23/04/2013

SÍMBOLOS MISTERIOSOS NO DESERTO CHINÊS CAUSAM POLÊMICA


Novas imagens do Google Maps revelaram misteriosos traços na superfície do deserto chinês de Gobi. A mídia especulou que talvez fossem áreas de teste militar, alvos para calibrar satélites, mapas das ruas de Washington e Nova York ou até mensagens de, ou para, alienígenas.

Acabou que eles talvez sejam mesmo para calibrar satélites espiões chineses.

Pelo menos é o que diz o pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, Jonathon Hill, que operou muitas das câmeras usadas nas missões da NASA em Marte. Ele especula que as linhas sejam para espionagem através de satélite.

A China já era conhecida por operar satélites espiões, e vários países (incluindo os Estados Unidos) fazem isso também. Os americanos, aliás, também usam pontos de calibragem. “Por exemplo, eu achei um desses para os satélites espiões Corona, construídos na década de 60. Ele está em Casa Grande, Arizona, nas coordenadas 32° 48′ 24.74″ N, 111° 43′ 21.30″ O”.

As linhas brancas de 20 metros não são feitas de metal refletor como muitos pensavam. “Elas têm espaços entre si, onde passam canais de água naturais, e as linhas não estão perfeitamente preenchidas. Acredito que seja algum tipo de tinta”, afirma Hill.

Ele comenta que os alvos são maiores do que seria esperado, sugerindo que as câmeras espaciais têm uma resolução terrena muito ruim.

Outra imagem, não tão longe da primeira, revela um arranjo circular de objetos parecido com Stonehenge, com jatos de guerra parados no centro. “Isso é quase com certo um teste de instrumentos de radar espaciais”, afirma Hill. “Já que uma quantidade significante de retorno de radares é de diferenças nas superfícies, eles provavelmente estão testando formas de mascarar os jatos”.
Em outras palavras, os militares chineses provavelmente usam radares para determinar quanto da presença do jato é escondida pelas pedras arranjadas em seu redor. Isso poderia ensinar como esconder as operações militares de outros países, e também como encontrar as dos outros. Mas Hill afirma que como os jatos são feitos de metal, eles aumentam muito o retorno para o radar, tornando difícil escondê-los.

Life'sLittleMysteries

DEBAIXO DO GELO NA ANTÁRTIDA

O continente da Antártida, que se expande por 14 milhões de quilômetros quadrados cobertos de gelo no Pólo Sul, ainda esconde mistérios fascinantes. Na história, poucos achados intrigaram tanto os geógrafos quanto a Cordilheira subglacial de Gamburtsev, situada abaixo da superfície de gelo.

Descoberta por exploradores soviéticos nos anos 1950, a Cordilheira de Gamburtsev é exatamente isso: uma cadeia de gigantescas montanhas que se estende por um comprimento de 800 quilômetros, o que a torna comparável aos Alpes, na Europa. Não se pode vê-la, na Antártida, porque está soterrada por uma camada de 4 mil metros de neve.

Ao observar todo o gelo que há na superfície, nem todo mundo lembra-se disso, mas      a Antártida é uma área primariamente feita de terra firme. E a riqueza geológica desse continente chamou a atenção de um grupo internacional de pesquisadores, que decidiram mapear exatamente o relevo que há por baixo de tanta neve.

Munidos de potentes radares cujo sinal penetra no gelo, os cientistas puderam mapear exatamente qual o desenho geográfico do chamado “continente branco”. E o resultado, que aparece ilustrado por computação gráfica, é uma maciça sequência de montanhas, lagos e geleiras, muito mais complexas do que se imaginava.

Essa complexidade, segundo os cientistas, tem muito a contar sobre a história geológica da Terra. Essa narrativa começa há cerca de 1,1 bilhão de anos, quando grandes porções de terra do planeta se uniram para formar um ex-supercontinente, chamado Rodínia. O que aconteceu a seguir foi uma série de dobramentos geológicos, nos quais o pico das montanhas erodia, mas a base das cordilheiras permanecia firme.

Esse processo se repetiu ainda algumas vezes. A cada novo dobramento, o ponto mais alto da Antártida (que hoje é a Cordilheira de Gamburtsev) ia ficando um pouco mais elevado. A configuração atual, que teria sido originada há cerca de apenas 35 milhões de anos, surgiu com a criação de geleiras, que soterraram paulatinamente a cadeia de montanhas nascida ali.

Esse foi o grande mistério solucionado: até antes dessa pesquisa, não se sabia o motivo de haver montanhas “jovens” instaladas no coração da Antártida. Isso ainda está apenas no campo da teoria, mas as providências para comprová-la já foram tomadas: os cientistas planejam um projeto para retirar amostras de rocha de Gamburtsev.


Um mapeamento mais detalhado da região, conforme explicam os pesquisadores, pode fornecer respostas geológicas que a ciência ainda desconhece. Para obter essas informações, um batalhão de cientistas está instalado em Gamburtsev, equipado com o melhor que a tecnologia tem a oferecer. 

BBC

SILÍCIO É A CÉLULA TRONCO DO REINO MINERAL

O silício é um elemento químico que foi descoberto por Berzelius em 1824. Por aparecer em pequenas proporções na composição das plantas e dos animais é pouco estudado e por isso foi denominado de o mineral desconhecido.

Veja algumas de suas propriedades:
Símbolo químico - Si
Número atômico - 14
Massa atômica    -  28.0855

O silício ocorre comumente sob a forma de óxido de silício, mais conhecido como sílica.

Em peso o silício representa mais da quarta parte da crosta terrestre e é o segundo elemento mais abundante, perdendo apenas para o oxigênio, no entanto, é pouco encontrado no ser vivo.

No quadro periódico está classificado como um metalóide ou semimetal. Têm as propriedades comuns aos metais e aos não metais.

Quando conhecemos a grande abundância do elemento na Natureza, surge o seguinte questionamento: “por que a Natureza tão sábia como é, criou o silício em tão grande quantidade e o utiliza tão pouco nos seres vivos?”.

Afirmando esta sabedoria, no livro “Microcosmos - Quatro bilhões de anos de evolução microbiana” de Lynn Margulis e Dorion Sagan, lemos o seguinte texto: “... Na verdade, apesar da depreciação natural dos seres humanos quando se encara o Homo sapiens de uma perspectiva planetária de bilhões de anos de evolução celular, poderemos resgatar algumas velhas grandezas evolutivas quando reconhecermos a nossa espécie não como de senhores, mas como de parceiros: formamos uma parceria tácita indiscutível com os organismos fotossintetizantes que nos alimentam e fornecem oxigênio e com as bactérias e os fungos heterotróficos que removem e transformam os nossos dejetos. Nenhuma determinação política e nenhum avanço tecnológico podem desmanchar essa parceria.”

Então tudo tem a sua utilidade.
Como conseqüência do primeiro questionamento surgem outros, tais como: a ciência atual, tem conhecimento verdadeiro, quais as funções do silício, ou não? Será que não é o momento de supormos que ele, o silício, é a reserva mineral capaz de substituir quaisquer outros elementos químicos, que seja necessário para suprir as exigências e deficiências dos seres vivos? Como um metalóide, possui propriedades dos metais e não metais.

A seguir serão apresentadas várias observações verificadas em plantas, animais, inclusive no homem e o leitor faça a sua apreciação, o seu julgamento.

1 - Como explicar na agricultura, a resposta dada pelas culturas quando é aplicada farinha de rocha rica em sílica?

De acordo com a adubação convencional, as adubações com NPK, consideram o nitrogênio, o fósforo e o potássio como macro-elementos, algumas vezes incluem o cálcio e o magnésio, e os demais, alguns poucos eleitos de micro-elementos, entre eles, o silício. Este último, só atualmente está tendo este privilégio. Qual a explicação a ser dada, quando não são aplicados os macro-elementos, nem tão pouco os micro-elementos, se as colheitas foram boas? De onde veio o suprimento dos macros e os micros nutrientes necessários?

2 – Como explicar, na produção de algas para criatório de peixes e camarões, o uso de farinhas de rochas ricas em sílica?

As algas retiram seus alimentos do carbono, do nitrogênio, potássio, fósforo encontrados no açúcar e nos fertilizantes, porém o uso de produtos ricos nesses elementos, onera os custos de produção, além de estar agredindo o meio ambiente, sendo necessário encontrar alternativa. O uso de farinhas de rochas ricas em sílica aumentou a produção de algas. Que explicação deve ser dada?

3 – A Geoterapia – Como explicar os imensos tipos de curas efetuadas em animais e no homem, até mesmo, doenças consideradas incuráveis pela medicina tradicional e que são eliminadas com a simples aplicação de argilas?

A Geoterapia é o ramo da Medicina Alternativa que cura as enfermidades usando argila, barro, rochas pulverizadas, etc.

Podemos dizer que é a terapia mais antiga. Segundo os ensinamentos bíblicos o homem foi feito de barro. Sabemos que isto é apenas um simbolismo, mas que representa e simplifica toda a complexidade da vida.

LEMBRA-TE QUE ÉS PÓ E A PÓ TORNARÁS.
SABEDORIA BÍBLICA

Quando somos lembrados através do batismo que viemos do pó e ao pó tornaremos, nunca estimamos a profundeza e sabedoria contida nestas palavras. No entanto, quando passamos a analisá-las detalhadamente, vemos que resumem todo o misterioso ciclo da vida e da "morte".

Da vida - Quando lembramos que os minerais provenientes da terra alcançam nossos corpos no momento que nos alimentamos de um vegetal ou de um animal.

Da morte - Quando lembramos que os minerais que serviram de sustentáculo para os nossos corpos, serão devolvidos para a terra.

A importância da Geoterapia é reconhecida desde os povos mais antigos e os animais irracionais a praticam preventivamente, observe os pássaros e as aves, que procuram locais onde existe uma terra fina, para ciscarem e jogarem o pó sobre o corpo e penas; os porcos criados livres, que se lambuzam e escavacam o solo com o focinho, tem a carne mais saborosa; os eqüinos deitam ao solo e se espojam de um lado, para o outro; o gado de maneira geral pratica a Geoterapia; os elefantes colocam, jogando com a tromba, uma espessa camada de lama, que além de proteger a pele contra mosquitos, os beneficia preventivamente a saúde.

No homem poderíamos citar uma série de doenças que são curadas com o uso da Geoterapia desde as ósseas, articulares, vasculares, nervosas, respiratórias, cardíacas, pulmonares, psíquicas, etc.

Até as árvores, que acidentalmente foram quebradas e toca o solo argiloso uma de suas partes, passa a desenvolver raízes e se recupera.

Alguns tipos de enxertos de plantas são feitos usando argila.
A grande maioria dos terapeutas que trabalham com Geoterapia dá prioridade às argilas mais ricas em sílica.

Diante de tantas evidências e conhecendo as propriedades químicas do silício, contando com a principal delas: “ser um metalóide, ter as propriedades dos metais e dos não metais”, não fica difícil supor que o silício se comporta como o "CURINGA" dos jogos de cartas faltou, ele substitui, preenchendo a ausência ou insuficiência de outros elementos.

A Natureza com tamanha perfeição, tudo nela é aproveitado, nada é perdido, tudo tem a sua função, a sua finalidade, como dispor de uma quantidade tão grande de um elemento químico sem uma utilidade maior, mais nobre, qual seja a de substituto universal de qualquer elemento químico na Terra?

Seria o Silício a Célula Tronco do Reino Mineral?
Para a saúde da humanidade torna-se de fundamental importância, já que as doenças são causadas pelas deficiências minerais.

Um mineral tão abundante e com semelhantes propriedades, pode ser, se bem utilizado, a solução para muitos necessitados que aguardam esperançosos o desenvolvimento da ciência para resolver seu problema.

A título de especulação, por que não se aproveitar os exemplos citados, retirados de fatos conhecidos e naturais, para tentar corrigir as seqüelas de um AVC, as deficiências de um acidentado e outras tantas doenças usando o silício. Às vezes deixa-se de combater um mal por não conhecermos qual a deficiência mineral, o silício poderia ser a solução. A reconstituição de uma medula, a recuperação de células, pode ser a deficiência de um mineral que uma suplementação em silício poderia fornecer.

A – No experimento realizado em 1987, comparando galinhas de granja alimentadas com a ração convencional, mais 5% de farinha de rocha MB-4 com 39,73% de sílica e galinhas de granja somente alimentada com a ração convencional. Todo o experimento está descrito nos livros: “MB-4 - Agricultura Sustentável, Trofobiose e Biofertilizantes” de Sebastião Pinheiro e Solon Barrozo Barreto e no livro “A Farinha de Rocha MB-4 e o Solo”, de Solon Barrozo Barreto.

Veja o que está no livro A Farinha de Rocha MB-4 e o Solo:
Do experimento, podemos tirar as seguintes opiniões:

1 - Na criação de frangos para abate não houve um aumento de peso em relação ao outro lote que justifique o investimento. Porém, tem um fator mais importante que o aumento de peso, a “qualidade” da carne era igual à de galinha de capoeira. Os ossos dos frangos do lote-1 eram mais fortes, a carne mais corada e mais saborosa do que a do lote-2.

2 - Na criação de galinhas de postura, houve um aumento grande de postura do lote-1. Além disso, fizemos uma análise comparativa entre os ovos do lote-1, do lote-2 e ovos de galinha de capoeira.

RETINOL -  MCG/DL - CAROTENÓIDES - MCG/DL
Lote 1       -  376,3 - 515,5
Lote 2       -  208,2 - 251,9
Capoeira  - 409,4 - 1.882,9

Nota-se no resultado, um aumento de retinol (vitamina A) e caroteno, nos ovos do lote-1, embora menores que os de capoeira.

3 - Nota-se com o experimento, que as galinhas do lote-2, que passaram a maior parte da vida sem receber o MB-4, responderam quando já no final da postura foi colocado o mineral à sua disposição. O que significa dizer que o MB-4 tem um poder recuperador que restabeleceu a postura do lote-2.

4 - Notou-se nas galinhas filhas, um aumento de 108.4% do lote-1 em relação ao lote-2, o que vem a comprovar a importância do MB-4, promovendo um aumento ainda maior que nas galinhas mães. Isto ocorreu pelo fato das galinhas mães serem híbridas. Mas serve para demonstrar que o MB-4 tem um poder recuperador sobre filhas de galinhas híbridas.

5 - Também foi notado que os ovos do lote 1 tem a casca mais dura que os ovos das galinhas do lote 2; como também foi constatado que a densidade dos ovos do lote-1 foi maior que a dos ovos do lote-2 e os ovos dos dois lotes tiveram densidades menores que os de capoeira.<<<<

Como explicar o aumento na resistência dos ossos, a maior resistência da casca do ovo, o maior teor de Retinol e Carotenóides? E com maior razão, quando sabemos que na base da molécula de cada substância orgânica existe um mineral?

B – O testemunho de um acidentado de moto que fraturou a perna e depois de aguardar por vários meses a calcificação do osso sem sucesso, tomou conhecimento dos benefícios da Água da Vida, resolveu passar a tomar da água.

SP-1 (A Água da Vida) é uma água rica em minerais que contém 60 mg/l de silício. Abaixo é apresentado o testemunho de Júnior:

Tenho um testemunho a lhe dar sobre meu problema (acidente). Na outra ocasião que lhe contei, falei que estava com atraso na calcificação e que se continuasse eu teria que fazer uma cirurgia. O senhor me mandou 4 tubos do Extrato da Fonte da Beleza e me indicou a deixar de comer açúcar, além de só beber a água SP-1. No momento continuei minha rotina de vida normalmente, somente usando a água e o extrato, quanto ao açúcar tentei diminuir ao máximo (cortei tudo que podia). Logo depois, não tenho a data exata, pois estou no momento no escritório (trabalho) e estou sem o exame, fiz um raio-X e que só veio a confirmar o atraso na calcificação. Meu médico logo me explicou da necessidade da cirurgia (enxerto) e nós marcamos para janeiro/2003. Como todo matuto é desconfiado, me dirigir a um outro médico no qual mostrei o raio-X e pedi a opinião dele. Ele me explicou a mesma coisa do meu primeiro médico e disse que se fosse ele que estivesse me acompanhando já teria feito a cirurgia logo aos 7-8 meses. Eu então perguntei sobre a possibilidade do organismo consegui reverter à situação (medicamentos, tratamento tópico, medicina alternativa, estímulos, etc.) e ele me disse não existir nenhum equipamento ou medicamento capaz de reverter e ainda me falou que em 10 ou 15 anos (não lembro exatamente) de medicina ortopédica somente viu um caso ser revertido, me deu praticamente nenhuma chance além da cirurgia de enxerto. Acho que isso me deixou com um certo início de depressão, passei a usar a água da vida mais intensamente (tomava vários copos de água durante o dia), passava o extrato várias vezes também, cortei praticamente o açúcar como indicado pelo senhor. Passei três meses assim e aí fui novamente a meu primeiro médico disposto a marcar o dia da cirurgia e pedir maiores detalhes da mesma, a fim de me preparar. Ele então passou um novo raio-X e também uma tomografia para obter maiores detalhes.Para surpresa de todos quando recebi o resultado do raio-X o osso estava quase que completamente calcificado, como prova a tomografia mostrou o mesmo. A falha desapareceu e só estava restando uma pequena linha que ele me falou ser normal. Foi a melhor notícia que recebi em 2002. Hoje estou aguardando o final deste mês de janeiro para repetir o exame e com fé em Deus confirmar a calcificação por completa. A cirurgia foi cancelada !!!!!!!!!<<<<

Como explicar a rápida recuperação do Júnior, sem fazer cirurgia nem enxerto, sabendo que a Água da Vida contém 60 mg/l de silício e somente 2,40 mg/l de cálcio em sua composição química?

C – Depois do advento da industrialização ficou mais rápido cozinhar o arroz. O brunimento é o nome dado ao processo de retirada da película de cor escura que envolve o grão de arroz. Este “avanço” da tecnologia vem trazendo grandes prejuízos à saúde, a ponto da OSTEOPOROSE (doença que enfraquece os ossos) já ter sido promovida: “a doença do século XXI”.

A película escura que envolve o grão de arroz é de silício. Como os alimentos estão deficientes de minerais, devido ao empobrecimento do solo, origem de todo alimento para o ser vivo, a deficiência daquele elemento químico fica mais acentuada. Daí a necessidade de dar preferência ao arroz integral.

A Água da Vida contém 60 mg/l de silício e somente 2,40 mg/l de cálcio em sua composição química. Justificando o grande número de declarações apresentadas mostrando a recuperação de pessoas com doenças ósseas, tais como: osteoporose, coluna, artrose, artrite, bico de papagaio.

Como explicar o grande número de recuperações dessas doenças, se o teor de cálcio é tão baixo?

D– Recorrendo ainda aos livros informados na evidência – A – podemos citar o fenômeno observado com o leite, que devido à seca e escassez de água na região, um pequeno produtor pediu consentimento para ficar dando da água que brotava das rochas (atualmente conhecida por Água da Vida), a suas vaquinhas. Veja o que cita o livro A Farinha de Rocha MB-4 e o Solo:

No final do verão de 1995, nos arredores do Campestre a seca fez secar os açudes e um dos proprietários da região, tem umas vaquinhas leiteiras, cujo leite vende numa fábrica próxima. O proprietário das vaquinhas pediu consentimento para dar da água que brota das rochas que produz o MB-4, esta água que chamamos de MB-4 líquido, ou CM-1. A permissão foi dada. Dias depois, fomos sabedores, que o leite entregue pelo proprietário das vacas, estava causando surpresa na fábrica, pois sempre o leite trazido era de baixa qualidade e de repente, sem explicação, passou a ter excelente teor de gordura. Meses depois chegou o inverno. Os açudes encheram e as vacas, voltaram a tomar a antiga água e a dar o leite de péssima qualidade.

O mesmo fenômeno foi comprovado por várias pessoas que adicionaram um pouco de MB-4 à ração de vacas leiteiras.<<<<

As mulheres que amamentam seus bebês e tomam Água da Vida observam com grande alegria, o aumento na quantidade de leite.

Como explicar o fenômeno sem colocar a influência do silício nos dois produtos?

Diante de tantas evidências até o momento observado, não seria pelo menos prudente aprofundar essas pesquisas, já que tantas vidas dependem dessas comprovações; recuperações incompletas seriam concluídas; doenças incuráveis seriam algumas delas curadas.

A Terra é um organismo “vivo” e nós os seres vivos fazemos parte dela, tal qual outros seres vivos menores, vivem em nosso organismo em franca parceria conosco, muito embora sintamos dificuldade em aceitar. Não seria o momento de revermos as nossas posições e a nos espelhar na Terra, procurando, depois de comprovado, a restabelecermos as nossas próprias reservas de silício para suprir alguma necessidade futura, como é o caso atual Dela (a Terra)? Os solos estão empobrecidos, falta-lhes minerais, mas as reservas abundantes de silício estão disponíveis em todo o planeta, prontas para suprir as carências e corrigir as deficiências.

Considerando como certa a suposição de que o SILÍCIO é verdadeiramente o "CURINGA" dos jogos de cartas, ou a célula tronco do reino mineral, faltou, ele substitui, preenchendo a ausência ou insuficiência de outros elementos minerais, explica, justifica e principalmente dá oportunidade de se possuir um elemento mineral com propriedades superiores, já que pode substituir qualquer outro, além de mostrar porque é tão abundante na Natureza.

Arapiraca - AL, maio de 2005.
Geólogo Solon Barrozo Barreto


Abraços Fraternais
Vicente Chagas

projetovega.blogspot.com/