Chamado de Kepler 19c, o planeta invisível foi descoberto graças a um método novo de detecção, que mede sua influência em outros planetas de seu sistema.
Astrônomos do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, nos Estados Unidos, utilizam o telescópio Kepler, da Nasa, para buscar exoplanetas –qualquer planeta que orbite uma estrela que não o Sol.
O método habitual consiste em observar a estrelas e medirpequenas alterações em seu brilho- que indicam a passagem de um corpo orbitandoo seu redor. O primeiro planeta descoberto ao redor da Kepler 19 foi batizadode Kepler-19b. Eles transita a estrela a cada 9 dias e 7 horas – mas, pro algummotivo, sempre estava 5 minutos atrasado ou adiantado.
Esse atraso indicava que a gravidade de outro planeta oestava afetando – e, pela primeira vez, cientistas conseguiram medir essavariação e provar a existência de um planeta, o Kepler 19c. Por ser muitopequeno, os métodos tradicionais de detecção não o achariam.
Por enquanto, além de saber que ele existe, não há mais muita informação a respeito dele, que tanto pode ser um planeta rochoso com uma órbita de 5 dias, ou um gigante gasoso com uma órbita de 100 dias.
Revista Exame
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