sexta-feira, 9 de julho de 2010

INTRATERRENOS SHAMBALLA LUGAR DE PAZ,

Shambhala, Shambala, Shamballa ou Sambala , é um local místico citado amiúde em textos sagrados e presente em diversas tradições do oriente. Depois da divulgação do termo no ocidente tornou-se conhecida em círculos esotéricos e penetrou até a cultura popular.

No Budismo tibetano, Shambhala é um reino mítico oculto algures na cordilheira do Himalaia ou na Ásia central, próximo da Sibéria. É mencionado no Kalachakra Tantra e nos textos da cultura Zhang Zhung, que antecedeu o Budismo no Tibete ocidental. A religião Bon o chama de Olmolungring.

Shambhala significa em sânscrito “um lugar de paz, felicidade, tranqüilidade”, e acredita-se que seus habitantes sejam todos iluminados. A linha Tantra afirma que um dos reis de Shambhala, Suchandra, recebeu de Buda o Kalachakra Tantra, e que este ensinamento é lá preservado. Segundo esta tradição, quando o Bem tiver desaparecido da Terra o 25º rei de Shambhala aparecerá para introduzir o mundo em uma nova Idade de Ouro. Shambhala também é associada ao império histórico Sriwijaya, onde o mestre Atisha estudou sob Dharmakirti e recebeu a iniciação Kalachakra.

Entre os Hinduístas o nome é mencionado nos Puranas como sendo o lugar de onde surgirá o avatar Kalki , que restabelecerá a Lei Divina na Terra.

Como outros conceitos religiosos, Shambhala possui um significado oculto e um manifesto. A forma manifesta tem Shambhala como um local físico, embora só podendo ser penetrado por indivíduos cujo bom karma o permite. A interpretação oculta diz que não é um lugar terreno, mas sim interior, comparável à Terra Pura do Budismo, de caráter mental e moral, ou a um estado de iluminação a que toda pessoa pode aspirar e alcançar.

A idéia de uma terra de iluminados exceceu atração no ocidente desde sua difusão inicial no século XVII a partir de fragmentos do Budismo tibetano que conseguiram, através de exploradores e missionários, ultrapassar as usualmente fechadas fronteiras tibetanas, e da Teosofia, propagada pioneiramente por Helena Blavatsky no século XIX.

As primeiras informações sobre este lugar chegaram ao ocidente pelos missionários católicos João Cabral e Estêvão Cacella, que ouviram referências sobre Shambhala – transcrita como Xembala – e imaginaram que se tratasse de um nome alternativo de Catai, a China. Dirigindo-se ao Tibete em 1627, descobriram o equívoco e retornaram à Índia de onde haviam saído.

Em 1833 apareceu o primeiro relato geográfico sobre a região, escrito pelo erudito húngaro Alexander Csoma de Köros, que mencionou “um país fabuloso no norte, situado entre 45º e 50º de latitude norte”.

No final do século Shambhala foi mencionada por Helena Blavatsky em seus livros, e desde então se tornou um nome familiar no ocidente, disseminando-se entre os cultos esotéricos e estimulando expedições em tentativas de localização – Nicholas Roerich (1926), Yakov Blumkin (1928), Heinrich Himmler e Rudolf Hess (1930, 1934-35, 1938-39).

Shambhala foi mencionada diversas vezes por Blavatsky, que alegava estar em contato com alguns de seus habitantes, todos pertencentes à Grande Fraternidade Branca.

Segundo a Teosofia, Shambhala é tanto um lugar físico como um espiritual. Teria sido antigamente uma ilha quando a Ásia central ainda era um mar, há milhões de anos, a chamada Ilha Branca, ou Ilha Sagrada, e teria sido ali que os Senhores da Chama, os progenitores espirituais da raça humana, liderados por Sanat Kumara, teriam chegado e se estabelecido, vindos de Vênus. Atualmente a ilha seria um oásis no Deserto de Gobi, protegida de intrusos por meios espirituais. Escolas derivadas da Teosofia fazem menções ainda mais freqüentes ao lugar, enfatizando sua natureza espiritual e localizando-a invisivelmente no plano etérico ou astral.

Um comentário:

  1. SIMPLESMENTE ADOREI QUERIDA. ESTE TEU CANTINHO TÁ MUITO BEM ELABORA E É MTO ESPCIAL.AINDA VOU CONHECÉ-LO MELHOR.TEM MUITO O QUE VER.BJ!!

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