Acabou que eles talvez sejam mesmo para calibrar satélites espiões chineses.
Pelo menos é o que diz o pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, Jonathon Hill, que operou muitas das câmeras usadas nas missões da NASA em Marte. Ele especula que as linhas sejam para espionagem através de satélite.
A China já era conhecida por operar satélites espiões, e vários países (incluindo os Estados Unidos) fazem isso também. Os americanos, aliás, também usam pontos de calibragem. “Por exemplo, eu achei um desses para os satélites espiões Corona, construídos na década de 60. Ele está em Casa Grande, Arizona, nas coordenadas 32° 48′ 24.74″ N, 111° 43′ 21.30″ O”.
As linhas brancas de 20 metros não são feitas de metal refletor como muitos pensavam. “Elas têm espaços entre si, onde passam canais de água naturais, e as linhas não estão perfeitamente preenchidas. Acredito que seja algum tipo de tinta”, afirma Hill.
Ele comenta que os alvos são maiores do que seria esperado, sugerindo que as câmeras espaciais têm uma resolução terrena muito ruim.
Outra imagem, não tão longe da primeira, revela um arranjo circular de objetos parecido com Stonehenge, com jatos de guerra parados no centro. “Isso é quase com certo um teste de instrumentos de radar espaciais”, afirma Hill. “Já que uma quantidade significante de retorno de radares é de diferenças nas superfícies, eles provavelmente estão testando formas de mascarar os jatos”.
Em outras palavras, os militares chineses provavelmente usam radares para determinar quanto da presença do jato é escondida pelas pedras arranjadas em seu redor. Isso poderia ensinar como esconder as operações militares de outros países, e também como encontrar as dos outros. Mas Hill afirma que como os jatos são feitos de metal, eles aumentam muito o retorno para o radar, tornando difícil escondê-los.
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