Afra foi o primeiro membro da raça negra a fazer a ascensão. Ele retornou para Deus, reunindo-se com a chama ao final de uma vida de devoção e serviço. Quando ascendeu, pediu para ser conhecido simplesmente como “um irmão” – frater em latim. Assim, “um frater” tornou-se a palavra “Afra”.
O continente africano recebeu o seu nome – Afra. Ele é o patrono da África e também da raça negra. Há muito tempo fazia parte do que então era conhecido como as raças azul ou violeta – porque sua pele tem um tom sutilmente azul ou violeta. Essas almas viviam em uma civilização espiritualmente avançada que existiu no continente africano.
Afra viveu há 500 mil anos em uma antiga civilização que existiu no continente à qual hoje chamamos de África.
Percebendo a situação difícil de seu povo, Afra encarnou entre ele para procurar salvá-lo. Primeiro, tentou descobrir qual o traço de caráter que lhe faltava, que ele percebia ser seu tendão de Aquiles. Ele identificou o ponto de vulnerabilidade como a sua falta de fraternidade: eles seguiam o exemplo de Caim, em vez do exemplo de Abel.
Afra sabia que muitas pessoas do seu povo haviam perdido a chama trina, assim como muitas pessoas hoje a estão perdendo pela expressão da raiva e da discórdia. Ele bem sabia que, para reacender essa chama, eles precisariam seguir a senda da fraternidade. Precisariam cuidar uns dos outros de forma totalmente caridosa, com profundo amor originado no Espírito Santo, como um raio gerado diretamente do coração de Deus. E a única forma de conseguir ensiná-los a ser um irmão para com seu próximo foi ser ele mesmo um irmão para todos.
E foi o que fez. Por ser esse exemplo, ele foi crucificado pelo seu próprio povo. Infelizmente, é o que freqüentemente acontece no mundo – o irmão não reconhece o próprio irmão. Pelo contrario, as pessoas se determinam a destruir o exemplo da senda de cristicidade e, por isso, as pessoas procuraram destruí-lo.
Afra foi o Cristo em meio ao seu povo, mas eles não o conheceram. Estavam cegos pela ânsia de poder, buscavam o poder humano e o poder dos anjos caídos.
Rejeitado por seu povo, Afra saiu de cena. Voltou ao coração de Deus no ritual da ascensão, tornando-se o mestre ascenso que hoje conhecemos simplesmente como Afra, nosso irmão da luz.
Na união da fraternidade, todos os povos reunidos, não importando a sua raça ou origem, podem afirmar junto com o mestre Afra:
Summit Lighthouse do Brasil
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