Apesar de Merkaba ser usualmente considerada uma palavra egípcia, ela também aparece na língua hebraica. Nas versões inglesas da Bíblia, é geralmente traduzida como "carruagem ". As letras hebraicas que formam a palavra Merkaba são Mem-Resh-Caph-Beth, da palavra raíz Resh-Caph-Beth, que significa "viajar". Mer-Ka-Ba e duas palavras relacionadas, mer-kab e re-kev, são geralmente traduzidas como "carruagem" ou às vezes como "vagão", mas ela são realmente equivalentes à palavra inglesa "vehicle" (veículo) ou "condução" , isto é, algo que transporta você a algum lugar. Esta raíz veio para o hebraico moderno na palavra rakevet, que significa "estrada de ferro".
A história fica mais interessante quando nos lembramos que o mais antigo ensinamento da Kabbalah ( isto é, a tradição mística e oculta dentro do Judaismo), era a meditação Merkaba. O Talmud menciona a meditação Merkaba quando diz que Judah, o Príncipe, proibiu que fosse mencionada no Mishnah, presumivelmente por causa de seu ensinamento místico. No entanto, referências a ela no Tosefta, que é um tipo de apêndice do Mishnah, bem como alguns manuscritos remanescentes apontam a meditação Merkaba como tendo sido praticada pelo menos até o segundo século antes de Cristo.
Apesar de só podermos especular, parece que praticantes de Merkaba combinavam meditação, prece e posturas de Yoga de tal forma que eles ascendiam ou descendiam no seu Merkaba, nos seus "veículos" , a reinos onde eles literalmente viam anjos, salões celestiais, e o próprio Trono de Glória. Agora, uma pergunta que nos vem à mente é a seguinte "Onde será que os cabalistas realmente foram?" A resposta parece ser que "eles viajaram para outras dimensões da realidade".
Tanto a comunidade científica como os estudantes de misticismo e ocultismo parecem caminhar para um entendimento compartilhado de que, até onde vai a realidade, o que vemos não é tudo o que existe,isto é, a realidade física que percebemos não é a única que existe. É a única na qual estamos sintonizados, e está cada vez mais óbvio que há outras realidades, ou dimensões da realidade, como queiram,que existem simultaneamente no tempo e espaço com esta nossa. Pode-se pensar como os canais na televisão. Se alguem dissesse para você, "Minha TV não pega o canal SBS, mas na noite passada eu instalei um antena de satélite e assisti um filme no SBS", você não responderia dizendo, "Você apenas sonhou que assistiu o SBS" ou "Você apenas teve uma alucinação em que assistia o SBS". É aceitável que uma antena de satélite permita sintonizar numa freqüência que a TV não consegue. Eu diria que, da mesma forma, os praticantes de meditaçao Merkaba e os profetas também, foram capazes de dominar a arte de sintonizar dimensões de realidade diferentes e mais elevadas.
A natureza multi-dimensional da realidade, assim como a habilidade de se movimentar entre dimensões, também explicam como seres como os anjos são capazes de desaparecer à vontade, simplesmente ligando ou desligando a sua sintonização na nossa dimensão de realidade. Os devas, as fadas, os OVNIs, tudo pode ser similarmente explicado. De fato, os Mestres nos ensinam que níveis dimensionais são separados por frequências de ondas (por exemplo: a terceira dimensão tem uma freqüência de onda de 7,3cm) e 90 graus. Você pode ter ouvido histórias de OVNIs cruzando os céus, fazendo uma curva de 90 graus e desaparecendo. Os seres nesse OVNI uniram suas consciências e provocaram uma mudança específica dentro deles mesmos, relacionada com esses 90 graus. Quando eles assim o fazem por meio da respiração e de sua conexão, eles conseguem fazer um navio inteiro desaparecer e penetrar no nível dimensional em que eles estão sintonizados. Mas, voltemos à Bíblia.
O mais incrível exemplo de Merkaba é encontrado num outro livro profético, segundo Reis, na história de Elias. Na tradição judaica Elias é o mais querido de todos os profetas. Uma taça de vinho é dedicada a ele na cerimônia da Páscoa, e uma cadeira é destinada a ele nos rituais de circuncisão. Esses gestos simbólicos convidam Elias a se juntar aos celebrantes. Por que é Elias convidado e nenhuma outra figura bíblica, histórica ou lendária? Porque a tradição judaica diz que será Elias quem virá para anunciar a chegada da Redenção. Nos Evangelhos, Elias é mencionado mais de 24 vezes e é sempre em relação a isto. Por que tem Elias tal honra? Por que não Moisés, ou o Rei Davi, que afinal das contas é a raíz da linhagem que deverá produzir o Messias?
A tradição judaica afirma que Elias será o precursor do Messias porque.... ELIAS NUNCA MORREU! Assim diz a Bíblia. No segundo capítulo do segundo livro de Reis, lemos que Elias e seu discípulo Elisha, caminhavam em judá. Em Bethel, a irmandade dos profetas veio saudar Elias, e 50 membros da irmandade os seguiram até a vau do Jordão. O que era essa irmandade de profetas? A frase hebraica que os descreve é b’naiha-nevi’ im, e não aparece em nenhuma outra citação na Bíblia. Este fato por si só aponta para algo muito especial, talvez essas irmandades fossem antigas escolas de mistérios judaicas, semelhantes ás escolas de mistério do Egito e da Pérsia, onde se ensinava a fazer viagens inter-dimensionais .
A história continua. Elias e Elisha atravessaram o Jordão. Repentinamente uma Merkaba de fogo aparece e Elias desaparece num turbilhão. Só isso. Na terceira dimensão da realidade, na qual estamos sintonizados, Elias desapareceu!
Acontece que muitos estudiosos de tendência racionalista explicam esses versículos da seguinte maneira: Elisha teve uma "visão" de uma carruagem de guerra, de fogo, e em seu estado dissociado, ele "imaginou" algo caótico ( o turbilhão) e foi assim que ele experienciou a morte de seu mestre. No entanto, achamos muito curioso o uso dessa palavra "turbilhão" que indica, pode-se crer, que estamos lidando aqui com algo alem de uma alucinação.
Sabe-se que uma viagem inter-dimensional envolve campos energéticos girando em direções opostas, vórtices, se você preferir, ou "turbilhões", se você estiver apreciando da perspectiva da época, o ano 850 a. C. Este detalhe da história apoia a noção de que Elias viajou para algum outro lugar. Para muitos, isso parece absurdo, portanto, talvez um outro detalhe que sugira claramente que há algum mistério escondido nessa história da Ascensão de Elias. E é o fato de que esse dois versículos, e em nenhum outro lugar da Bíblia hebraica, a palavra "turbilhão" foi escrita incorretamente.
Para os estudiosos Masoretic, em Tiberius, que revisaram a pronúncia da Bíblia Hebraica no ano 900 D.C., terem errado a grafia de "turbilhão" apenas nesses dois versículos, significa que havia uma tradição oral mantida viva desde o exílio na Babilônia, isto é, por 1 400 anos se dizia, "Soletre como s’oroh em qualquer outro lugar na Bíblia, mas nestes dois versículos soletre suh-orah"! A sobrevivência desta estranha pronúncia, diligentemente transmitida oralmente de geração a geração, após tantas andanças e mudanças do povo judeu, indica que há algo muito especial nesses versículos.
Qualquer interpretação de documentos e tradições tão antigas, está sempre aberta a questionamentos. No entanto, parece óbvio que esta tradição contínua de grafia errada dessa palavra hebraica que significa turbilhão, foi feita para alertar para o fato de que há algo muito esquisito nesta história. Seria pedir muito dizer que isto significa para nós: Não aceite que Elisha tenha tido uma visão de uma carruagem de guerra de fogo, e um turbilhão no qual Elias parece ter desaparecido.
Imagine, ao invés, que Elias entrou numa Merkaba, um veículo forma-pensamento, e ascendeu para fora de nossa dimensão de realidade, em campos de energia movendo-se em direções contrárias, o turbilhão, sem deixar seu corpo físico.
Num pouco conhecido texto da Kabbala, a Midrash para Provérbios, o Rabino Ishmael diz:
Se aparecer perante o Senhor alguem que tenha estudado o Talmud, o Santo Senhor dirá a ele: "Meu filho, já que você estudou o Talmud, por que também não estudou a Merkaba, para perceber o meu esplendor? Pois nenhum deleite tenho eu na minha criação que iguale aquele que me é dado quando estudiosos olham alem da Torah e vêem e crêem e meditam sobre:
Meu trono, e o hashmal visto por Ezequiel, e as torrentes de fogo sob meu trono, e as pontes que os atravessam, e os ofanim ( um tipo de anjo ), e os gilgalim (outro tipo de anjo ). E não é para isso a minha grandeza, e a Minha glória e a Minha beleza: para que meus filhos conheçam Meu esplendor vendo tudo isto?
O Rabino Ishmael conclui:
E isto é o que o Rei Davi queria dizer quando escreveu os Salmos: "Ó Senhor, quão variada é tua Obra!
Site Saint Germain
A história fica mais interessante quando nos lembramos que o mais antigo ensinamento da Kabbalah ( isto é, a tradição mística e oculta dentro do Judaismo), era a meditação Merkaba. O Talmud menciona a meditação Merkaba quando diz que Judah, o Príncipe, proibiu que fosse mencionada no Mishnah, presumivelmente por causa de seu ensinamento místico. No entanto, referências a ela no Tosefta, que é um tipo de apêndice do Mishnah, bem como alguns manuscritos remanescentes apontam a meditação Merkaba como tendo sido praticada pelo menos até o segundo século antes de Cristo.
Apesar de só podermos especular, parece que praticantes de Merkaba combinavam meditação, prece e posturas de Yoga de tal forma que eles ascendiam ou descendiam no seu Merkaba, nos seus "veículos" , a reinos onde eles literalmente viam anjos, salões celestiais, e o próprio Trono de Glória. Agora, uma pergunta que nos vem à mente é a seguinte "Onde será que os cabalistas realmente foram?" A resposta parece ser que "eles viajaram para outras dimensões da realidade".
Tanto a comunidade científica como os estudantes de misticismo e ocultismo parecem caminhar para um entendimento compartilhado de que, até onde vai a realidade, o que vemos não é tudo o que existe,isto é, a realidade física que percebemos não é a única que existe. É a única na qual estamos sintonizados, e está cada vez mais óbvio que há outras realidades, ou dimensões da realidade, como queiram,que existem simultaneamente no tempo e espaço com esta nossa. Pode-se pensar como os canais na televisão. Se alguem dissesse para você, "Minha TV não pega o canal SBS, mas na noite passada eu instalei um antena de satélite e assisti um filme no SBS", você não responderia dizendo, "Você apenas sonhou que assistiu o SBS" ou "Você apenas teve uma alucinação em que assistia o SBS". É aceitável que uma antena de satélite permita sintonizar numa freqüência que a TV não consegue. Eu diria que, da mesma forma, os praticantes de meditaçao Merkaba e os profetas também, foram capazes de dominar a arte de sintonizar dimensões de realidade diferentes e mais elevadas.
A natureza multi-dimensional da realidade, assim como a habilidade de se movimentar entre dimensões, também explicam como seres como os anjos são capazes de desaparecer à vontade, simplesmente ligando ou desligando a sua sintonização na nossa dimensão de realidade. Os devas, as fadas, os OVNIs, tudo pode ser similarmente explicado. De fato, os Mestres nos ensinam que níveis dimensionais são separados por frequências de ondas (por exemplo: a terceira dimensão tem uma freqüência de onda de 7,3cm) e 90 graus. Você pode ter ouvido histórias de OVNIs cruzando os céus, fazendo uma curva de 90 graus e desaparecendo. Os seres nesse OVNI uniram suas consciências e provocaram uma mudança específica dentro deles mesmos, relacionada com esses 90 graus. Quando eles assim o fazem por meio da respiração e de sua conexão, eles conseguem fazer um navio inteiro desaparecer e penetrar no nível dimensional em que eles estão sintonizados. Mas, voltemos à Bíblia.
O mais incrível exemplo de Merkaba é encontrado num outro livro profético, segundo Reis, na história de Elias. Na tradição judaica Elias é o mais querido de todos os profetas. Uma taça de vinho é dedicada a ele na cerimônia da Páscoa, e uma cadeira é destinada a ele nos rituais de circuncisão. Esses gestos simbólicos convidam Elias a se juntar aos celebrantes. Por que é Elias convidado e nenhuma outra figura bíblica, histórica ou lendária? Porque a tradição judaica diz que será Elias quem virá para anunciar a chegada da Redenção. Nos Evangelhos, Elias é mencionado mais de 24 vezes e é sempre em relação a isto. Por que tem Elias tal honra? Por que não Moisés, ou o Rei Davi, que afinal das contas é a raíz da linhagem que deverá produzir o Messias?
A tradição judaica afirma que Elias será o precursor do Messias porque.... ELIAS NUNCA MORREU! Assim diz a Bíblia. No segundo capítulo do segundo livro de Reis, lemos que Elias e seu discípulo Elisha, caminhavam em judá. Em Bethel, a irmandade dos profetas veio saudar Elias, e 50 membros da irmandade os seguiram até a vau do Jordão. O que era essa irmandade de profetas? A frase hebraica que os descreve é b’naiha-nevi’ im, e não aparece em nenhuma outra citação na Bíblia. Este fato por si só aponta para algo muito especial, talvez essas irmandades fossem antigas escolas de mistérios judaicas, semelhantes ás escolas de mistério do Egito e da Pérsia, onde se ensinava a fazer viagens inter-dimensionais .
A história continua. Elias e Elisha atravessaram o Jordão. Repentinamente uma Merkaba de fogo aparece e Elias desaparece num turbilhão. Só isso. Na terceira dimensão da realidade, na qual estamos sintonizados, Elias desapareceu!
Acontece que muitos estudiosos de tendência racionalista explicam esses versículos da seguinte maneira: Elisha teve uma "visão" de uma carruagem de guerra, de fogo, e em seu estado dissociado, ele "imaginou" algo caótico ( o turbilhão) e foi assim que ele experienciou a morte de seu mestre. No entanto, achamos muito curioso o uso dessa palavra "turbilhão" que indica, pode-se crer, que estamos lidando aqui com algo alem de uma alucinação.
Sabe-se que uma viagem inter-dimensional envolve campos energéticos girando em direções opostas, vórtices, se você preferir, ou "turbilhões", se você estiver apreciando da perspectiva da época, o ano 850 a. C. Este detalhe da história apoia a noção de que Elias viajou para algum outro lugar. Para muitos, isso parece absurdo, portanto, talvez um outro detalhe que sugira claramente que há algum mistério escondido nessa história da Ascensão de Elias. E é o fato de que esse dois versículos, e em nenhum outro lugar da Bíblia hebraica, a palavra "turbilhão" foi escrita incorretamente.
Para os estudiosos Masoretic, em Tiberius, que revisaram a pronúncia da Bíblia Hebraica no ano 900 D.C., terem errado a grafia de "turbilhão" apenas nesses dois versículos, significa que havia uma tradição oral mantida viva desde o exílio na Babilônia, isto é, por 1 400 anos se dizia, "Soletre como s’oroh em qualquer outro lugar na Bíblia, mas nestes dois versículos soletre suh-orah"! A sobrevivência desta estranha pronúncia, diligentemente transmitida oralmente de geração a geração, após tantas andanças e mudanças do povo judeu, indica que há algo muito especial nesses versículos.
Qualquer interpretação de documentos e tradições tão antigas, está sempre aberta a questionamentos. No entanto, parece óbvio que esta tradição contínua de grafia errada dessa palavra hebraica que significa turbilhão, foi feita para alertar para o fato de que há algo muito esquisito nesta história. Seria pedir muito dizer que isto significa para nós: Não aceite que Elisha tenha tido uma visão de uma carruagem de guerra de fogo, e um turbilhão no qual Elias parece ter desaparecido.
Imagine, ao invés, que Elias entrou numa Merkaba, um veículo forma-pensamento, e ascendeu para fora de nossa dimensão de realidade, em campos de energia movendo-se em direções contrárias, o turbilhão, sem deixar seu corpo físico.
Num pouco conhecido texto da Kabbala, a Midrash para Provérbios, o Rabino Ishmael diz:
Se aparecer perante o Senhor alguem que tenha estudado o Talmud, o Santo Senhor dirá a ele: "Meu filho, já que você estudou o Talmud, por que também não estudou a Merkaba, para perceber o meu esplendor? Pois nenhum deleite tenho eu na minha criação que iguale aquele que me é dado quando estudiosos olham alem da Torah e vêem e crêem e meditam sobre:
Meu trono, e o hashmal visto por Ezequiel, e as torrentes de fogo sob meu trono, e as pontes que os atravessam, e os ofanim ( um tipo de anjo ), e os gilgalim (outro tipo de anjo ). E não é para isso a minha grandeza, e a Minha glória e a Minha beleza: para que meus filhos conheçam Meu esplendor vendo tudo isto?
O Rabino Ishmael conclui:
E isto é o que o Rei Davi queria dizer quando escreveu os Salmos: "Ó Senhor, quão variada é tua Obra!
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