Dobrar um papel ao meio várias vezes não é tão
simples quanto parece: o recorde atual é de Britney Gallivan, que conseguiu
dobrar o mesmo papel 12 vezes. Mas se a folha for grande o suficiente – e se
você usar bastante energia – é possível dobrá-la quantas vezes quiser. O
problema: se você fizer isso 103 vezes, a espessura do papel será maior do que o
universo observável. Sério.
Como um papel com 0,1 mm de espessura vir a
ser tão grosso quanto o universo?
A resposta é simples: crescimento exponencial.
Afinal, se você dobrar perfeitamente o papel ao
meio, você vai dobrar sua espessura.
As coisas começam rapidamente a ficar
interessantes:
- ao dobrar o papel pela terceira vez, ele terá a
espessura de um prego
- na sétima dobra, ele terá a espessura de um
caderno de 128 páginas
- com 10 dobras, o papel terá a largura da sua
mão
- após 23 dobras, você chega a um
quilômetro
- após 30 dobras, você pode chegar ao espaço, pois
seu papel terá 100 km de altura
- com 42 dobras, você poderá ir à Lua, e com 51,
você vai queimar no sol
– agora avance para 81 dobras, e seu papel terá
127.786 anos-luz, quase tão grosso quanto a galáxia de Andrômeda (acima), com
diâmetro estimado em 141 mil anos-luz
– após 90 dobras, 130,8 milhões de
anos-luz de espessura, maior que o diâmetro do Superaglomerado de Virgem,
estimado em 110 milhões de anos-luz. O aglomerado contém a Via Láctea,
Andrômeda e cerca de 100 outros grupos de galáxias.
–
e, finalmente, após 103 dobras, você ficará fora do universo observável, cujo
diâmetro é estimado em 93 bilhões de anos-luz.
Gizmodo Brasil
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