Teus, ó Senhor são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor é o reino, Tu estás acima de tudo. 1 Crônicas 29:11
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
SIGNIFICADO DA PALAVRA BRASIL EM HEBRAICO
A palavra Brasil tem sua origem na palavra hebraica Barzêl, que significa "ferro".
Uma das qualidades do pau-brasil é a sua resistência e durabilidade, fator que reforça de forma lógica, o nome judaico do Brasil e a presença dos judeus neste país, antes da chegada dos portugueses.
Os historiadores brasileiros dizem que a origem do nome Brasil provem da coloração avermelhada do Pau-Brasil, que lembra um braseiro, ou brasa.
Porem vale ressaltar que a mesma coloração avermelhada também é vista no ferro aquecido pelo fogo.
SINAL INFRA VERMELHO É DESCOBERTO EM TORNO DE UMA ESTRELA DE NÊUTRONS
Estrelas de nêutrons, que contêm mais massa do
que o sol, mas um raio de apenas alguns quilômetros, são objeto de intensa
observação astronômica.
Agora, cientistas notaram um desses objetos ultradensos emitindo
radiação infravermelha mais brilhante do que esperavam, em uma área muito ampla
– maior do que o nosso sistema solar.
O que poderia gerar esse estranho sinal? Existem algumas hipóteses
para explicá-lo. Qualquer uma delas, se verificada, seria uma descoberta
importante.
Estrela de nêutrons e infravermelho
Quando uma estrela atinge o fim de sua vida, normalmente sofre uma
explosão de supernova. Depois do colapso, se tiver massa suficiente, forma um
buraco negro. Se não tiver, forma uma estrela de nêutrons.
Como o nome sugere, tal estrela é composta principalmente de
nêutrons compactos. Se for altamente magnetizada e girar com rapidez suficiente
para emitir ondas eletromagnéticas, é chamada de pulsar.
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Normalmente, estrelas de nêutrons emitem ondas de rádio ou ondas
de alta energia, como raios-X.
No entanto, um grupo internacional de pesquisadores da
Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), Universidade do Arizona (EUA) e
Universidade Sabanci (Turquia) observou algo interessante nos dados do
Telescópio Espacial Hubble, da NASA: um longo sinal de luz infravermelha
emitido perto de uma estrela de nêutrons.
Esse sinal, a cerca de 800 anos-luz de distância, era “estendido”,
o que significa que estava espalhado por um grande espaço, ao contrário de
sinais “pontuais” típicos de estrelas de nêutrons que emitem raios-X.
Especificamente, o sinal se estendia por 200 unidades astronômicas
(UA) no espaço, ou 2,5 vezes a órbita de Plutão ao redor do sol.
Sinais estendidos semelhantes já foram observados antes, mas nunca
no infravermelho. Com base nesses dados anteriores, a quantidade de radiação
infravermelha é muito maior do que a estrela de nêutrons deveria estar
emitindo.
Assim, toda a emissão que os pesquisadores observaram
provavelmente não vem só da estrela; há algo mais junto com ela. “A emissão
está claramente acima do que a própria estrela de nêutrons emite – ela não vem
apenas da estrela de nêutrons”, disse a principal autora do estudo, Bettina
Posselt, professora da Universidade Estadual da Pensilvânia.
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A estrela de nêutrons em questão, RX J0806.4-4123, é um dos pulsares de raios-X conhecidos coletivamente como os “Sete Magníficos”.
Esses pulsares giram muito mais lentamente do que estrelas de
nêutrons típicas (uma rotação de RX J0806.4-4123 leva 11 segundos, enquanto
pulsares “regulares” giram em uma fração de segundo) e são muito mais quentes
do que deveriam, baseado em quando se formaram.
Em seu estudo, os pesquisadores propuseram duas possibilidades
para o que poderia ter se aproximado de RX J0806.4-4123 e emitido os sinais
misteriosos: um disco de poeira ou uma nebulosa de vento de pulsar. Ambas as possibilidades representariam algo inédito para a astronomia.
Um disco de poeira, que poderia se estender por 28 bilhões de
quilômetros ao redor do pulsar, poderia ter se formado a partir dos
remanescentes de uma estrela após uma explosão de supernova. Discos como esse
já foram teorizados, mas nunca encontrados.
A parte interna de tal disco provavelmente teria energia
suficiente para produzir luz infravermelha. Isso também poderia explicar por
que RX J0806.4-4123 é tão quente e gira tão devagar.
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A segunda explicação é que talvez o sinal infravermelho esteja
vindo de uma nebulosa de vento de pulsar próxima. Um vento de pulsar pode se
formar quando elétrons de uma estrela de nêutrons são acelerados em um campo
elétrico produzido pela rápida rotação e forte campo magnético da estrela.
Conforme ela se move através do espaço, tipicamente mais rápido
que a velocidade do som, colide com o meio interestelar – aqueles minúsculos
pedaços de gás e poeira que residem entre os grandes objetos celestes. A
interação entre o meio interestelar e o vento do pulsar pode produzir o que é
chamado de nebulosa de vento de pulsar, objeto capaz de emitir radiação
infravermelha.
No entanto, essas nebulosas são tipicamente vistas emitindo
raios-X, então uma nebulosa de vento de pulsar que irradia apenas infravermelho
seria definitivamente uma descoberta interessante.
A observação poderia ter outras explicações? Talvez. Por exemplo,
a radiação infravermelha pode vir de trás do pulsar. Contudo, a análise da
equipe revelou que tal coincidência seria muito improvável. Também excluiu a
possibilidade de ser uma interação entre a luz e a poeira entre as estrelas.
Em breve saberemos com certeza, entretanto. Se a emissão estiver
associada à estrela de nêutrons, ela terá o mesmo movimento que a estrela no
céu.
Os cientistas agora devem observar o pulsar em outros comprimentos
de onda de luz. Porém, para mais detalhes, terão que aguardar pelo desejado e
atrasado Telescópio Espacial James Webb. Sua incrível precisão deve ser capaz
de visualizar a forma de qualquer coisa que os cientistas estejam observando, e
concluir se é um disco ou uma nebulosa.
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Um artigo sobre os achados foi publicado na revista científica The
Astrophysical Journal.
RAJADAS RÁPIDAS DE RÁDIO: ASTRÔNOMOS DETECTAM 8 NOVOS SINAIS QUE SE REPETEM NO ESPAÇO
Um novo estudo da Universidade McGill (Canadá)
descobriu nada menos do que oito sinais de rádio conhecidos como “rajadas de
rádio rápidas” (do inglês “fast radio bursts” ou FRBs) que se repetem no espaço
profundo.
Estes sinais representam um grande mistério científico já faz
muito tempo. Dezenas deles foram descobertos por todo o universo, mas até agora
só conhecíamos dois que se repetiam.
Com os
novos oito, temos dez FRBs que se repetem no espaço profundo, o que pode deixar
os pesquisadores mais perto de descobrir sua origem e causa.
FRBs
As rajadas de rádio são detectadas como “aumentos repentinos” nos
dados que duram apenas alguns milissegundos. Nesse curto período, no entanto,
podem liberar mais energia que 500 milhões de sóis.
No começo de 2019, os cientistas descobriram dois FRBs que se repetiam:
o FRB 121102 e o FRB 180814.
Agora, usando o “Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment”,
o telescópio CHIME, do Canadá, a equipe descobriu mais oito que podem estudar e
comparar semelhanças e diferenças.
“Definitivamente há uma diferença entre as fontes, sendo algumas
mais prolíficas do que outras. Nós já sabíamos pelo FRB 121102 que as rajadas
podiam ser muito agrupadas: às vezes a fonte não explode por horas e horas e
então de repente você recebe múltiplas rajadas em um curto período de tempo.
Nós observamos a mesma coisa no FRB 180916.J0158 + 65, para o qual relatamos
dez explosões neste estudo”, explicou o físico Ziggy Pleunis, da Universidade
McGill, ao portal ScienceAlert.
Então, uma das oito rajadas se repetiu dez vezes. Outras seis se
repetiram apenas uma vez, e a última se repetiu três vezes no total. A maior
pausa entre as repetições foi de cerca de 20 horas.
Os cientistas ainda não sabem o que isso significa, mas uma
teoria, criada pelo astrofísico Vikram Ravi, do Centro Harvard-Smithsonian
(EUA), é de que todo FRB é um repetidor, só que com periodicidades distintas.
Alguns podem ficar muito tempo inativos (como um vulcão dormente), e é por isso
que não foram detectados como repetidores.
Essa é uma hipótese interessante, mas talvez não esteja correta,
pois houve semelhanças entre os repetidores não vistas nos FRBs observados
apenas uma vez: eles parecem durar um pouquinho mais.
E depois tem a questão da frequência. Os dois primeiros
repetidores descobertos – FRB 121102 e FRB 180814 – mostraram uma tendência de
queda na frequência, com cada rajada sendo sucessivamente mais baixa. A maioria
dos oito novos repetidores também demonstrou tal frequência “descendente”.
Dispersão e localização
Usando os dados do CHIME, a comunidade científica agora pode
analisar as informações para tentar encontrar pistas sobre o que está
produzindo os sinais.
Por exemplo, a equipe de Vikram Ravi conseguiu localizar as
galáxias de onde vieram os novos FRBs com base na direção dos sinais, embora
não possam ainda definir sua origem exata.
Um dos sinais mais interessantes é o FRB 180916, porque ele tem a
menor taxa de “dispersão” vista, o que pode significar que veio de alguma
galáxia próxima.
“Mesmo
com os maiores telescópios, se estiver mais perto de você, você sempre terá uma
visão melhor do que se for algo mais distante”, afirma o astrônomo Keith
Bannister, da agência nacional de ciência CSIRO, que não esteve envolvido na
pesquisa, ao ScienceAlert.
“Então essa medida específica de baixa dispersão é superempolgante, porque há
uma boa chance de que esteja por perto. E isso significa que será mais fácil de
observar, uma vez que realmente sabemos exatamente onde está no céu”.
As informações de dispersão e frequência são boas pistas, mas
ainda não suficientes para detectarmos a origem e causa dos FRBs.
A polarização é mais uma informação a ser considerada nesse
estudo: se o sinal é torcido, significa que veio de um ambiente extremamente
magnético, por exemplo, próximo de um buraco negro ou estrela de nêutrons. Esse
era o caso do FRB 121102, mas não do FRB 180916.
Ou seja, FRBs que se repetem não vêm sempre do mesmo ambiente, e
podem existir diferentes classes de objetos produzindo tais sinais.
“Acho (e espero!) que este estudo faça com que outros astrônomos
apontem seus telescópios para essas fontes recém-descobertas. Há muita
informação aqui para construtores de modelos trabalharem. Acho que isso os
ajudará a descobrir o que produz FRBs repetidos. Além disso, nossas descobertas
podem influenciar a estratégia de busca de outras equipes que tentam descobrir
FRBs que se repetem”, concluiu Pleunis.
Um artigo sobre o estudo foi aceito para publicação na revista
científica The Astrophysical Journal e pode ser lido (em inglês)



